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Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) divulgou, em
uma emocionante cerimônia que reuniu mais de 600 pessoas, os vencedores do
II Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos, no auditório Antônio Carlos
Amorim, no Tribunal de Justiça do Rio. A solenidade foi aberta ao público e contou com
a presença de autoridades do Poder Judiciário e Legislativo, além de estudantes e repre-
sentantes de diversos movimentos sociais.
O evento teve início com a execução do Hino Nacional brasileiro, que foi interpretado
pela Orquestra da Maré do Amanhã, um projeto social desenvolvido no Complexo da
Maré, no Rio. Logo após a apresentação foi exibido um vídeo institucional do movimento
“Gabriela Sou da Paz”, que emocionou a todos. Em seguida, a bailarina Ana Botafogo,
que foi a mestre de cerimônia do evento, anunciou os vencedores desta edição. Na ca-
tegoria Trabalhos Acadêmicos, o estudante de Direito Daniel Rodrigues Thomazelli foi o
grande vencedor.
O primeiro lugar da categoria de Práticas Humanísticas fcou com o movimento Mães da
Cinelândia. Na categoria Redações do Ensino Fundamental, a estudante Sandy Alves Nu-
nes, da Escola Municipal Anísio Teixeira, da Ilha do Governador foi a premiada.
Durante a cerimônia o juiz Paulo Mello Feijó, vice-presidente da Associação, discursou
sobre a importância do prêmio para aproximar a sociedade do Judiciário. “Através do
exemplo de Patrícia Acioli, nós nos vimos compelidos a demonstrar e divulgar todo traba-
lho que é feito dentro do Judiciário, não apenas por Patrícia Acioli, mas por tantos outros
magistrados que entendem e compreendem que o trabalho do juiz não é apenas fcar de
uma mesa despachando processos ou atendendo partes. O trabalho do juiz tem que ir
muito além disso, tem que ser um trabalho que se estenda para fora da porta dos tribu-
nais e que, efetivamente, interfra na sociedade”, declarou o magistrado.
A idealizadora do Prêmio e diretora de Direitos Humanos da Associação, juíza Denise Ap-
polinária, chamou a flha da juíza Patrícia Acioli, Ana Clara, ao palco e entregou uma or-
quídea em homenagem aos seus 15 anos completados na ocasião. Após a homenagem a
juíza falou sobre o grande signifcado do Prêmio para as famílias vítimas de violência no
Brasil. “A magistratura compreende que o prêmio criado em memória da juíza Patrícia
Acioli é, na verdade, voltado para todas as vítimas de violência em todo o Brasil. Com isso,
fncamos um ponto fundamental para a criação de mais e melhores políticas públicas, de
modo que pessoas sejam cada vez menos vitimizadas”, disse a juíza.
Grande apoiador do Prêmio, o desembargador Siro Darlan, destacou a participação das
crianças no evento e ressaltou a importância do prêmio para a formação dos jovens. “É
uma alegria ver este auditório cheio, sobretudo de crianças, por isso saúdo todos vocês.
II Prêmio Juíza Patrícia
Acioli de Direitos
Humanos
Fotos: Divulgação/Amaerj