Edson Vidal

Dom Angélico, O Bispo Vermelho.

O que será que está acontecendo na Igreja de Francisco? Ideias que não se coadunam com a história do catolicismo estão bafejando a sua doutrina e espantando os seus fiéis. No momento em que é necessário ao homem moderno voltar a professar o amor a Deus, seguindo a doutrina Cristã onde a família, o amor ao próximo, à humildade e o respeito são os seus alicerces, homens de batina infiltrados no Clero pregam ensinamentos contrários com os princípios da Igreja de Jesus Cristo.

É estranho o que aconteceu no Sindicato dos Metalúrgicos da CUT, quando num espetáculo circense o bispo Angélico se prestou a celebrar uma missa para ateus. Sim, porque para ser comunista, ou como querem estes ser rotulados hoje dia como socialistas, seus asseclas quer a liberdade da religião para poder dissolver as famílias e manietar seus militantes exclusivamente à vontade do Estado/Totalitário.

Este impõe a igualdade entre toda uma vida sem anseios de progredir individualmente, embora seus dirigentes vivam como nababos. Foi assim com Lenin, Stálin, Fidel e outros menos cotados no rol desses perigosos ditadores. Denota- se que a tendência comunista tem melhor proliferação entre pessoas pobres e humildes de espírito, que nada tendo a perder esperam obter o sustento do Poder Público.

Daí a bolsa família e outras “dádivas” sem contrapartida, que se prestam como verdadeiros currais eleitorais. É catorze milhões de pessoas que recebem essa benesse, o que corresponde a igual número de votos ao candidato petista à Presidência da República. Essa é a desvantagem mínima que o adversário tem que retirar nas urnas.

Tudo bem, o pobre tem que ser subtraído de sua área de infortúnio, claro que cabe ao Governo ditar políticas públicas para atingir esse desiderato. Ninguém de sã consciência é contra. Porém deve sempre existir uma contrapartida pelo valor econômico dado a título de bolsa família, como a busca de uma qualificação profissional, a alfabetização, a consciência do planejamento familiar e no mínimo o aproveitamento da terra, onde morar,  para a própria subsistência. Não é isso que pretendem os amantes da ideologia.

Seus interesses é manter as famílias dependentes do assistencialismo estatal, a fim de serem usadas como massa de manobras. Eles querem é conquistar o Poder sem se importar com ninguém, nem com a religião e muito menos reconhecer os méritos das pessoas. Quanto mais miserável estiver a população, melhor será para governar.

A ideologia pregada por gente inescrupulosa para alunos e universitários soa como o canto da sereia, seduzindo mentes não formadas a serem seguidores de miragens e utopias de que possa existir uma sociedade onde todos sejam rigorosamente iguais. Tese que colide com a própria natureza humana. E você Francisco, que tem escrito homílias maravilhosas sobre a família e a fé, tem se deixado trair pela pequenez da ideologia? E suas ovelhas que você tem o dever de pastorear e induzir o amor de Cristo, como fica? A História milenar da Igreja de Pedro e de João Paulo II, este que combateu de peito aberto o comunismo em sua querida Terra Natal, parece estar arrefecida e desorientada. Ninguém serve Deus e deus sem fé.

A ideologia é uma forma de deus dos homens descrentes e intolerantes. E como fica você, Francisco? Convidando o MST para comparecer no Vaticano e fingindo ignorar as inconsequências desse Movimento que prega o ódio fratricida, violento e juridicamente inexistente?

E como ficam os fiéis de sua Igreja, gente trabalhadora, ordeira e crente que apenas quer viver num país livre, de oportunidades para aqueles que queiram aproveitar e com amor ao próximo? Com certeza não será com atitudes dos “dons Angélicos” fazendo espetáculos públicos para arruaceiros, que servirá de exemplo e contribuirá para a harmonia social dos brasileiros...

“Religião e ideologia são opostos e não se misturam. Entre Pedro e Francisco, a Igreja só não pode se divorciar da fé. A ideologia só sobrevive sem Deus. Deus é a luz da fé!”
Edson Vidal Pinto

Atenção: As opiniões dos nossos colunistas, não expressam necessáriamente as opiniões da Revista Ações Legais.