Edson Vidal

A Generala Lula.

Como esse povo fala, fala, fala, mas não tem sangue nas veias e nem tutano para enfrentar a realidade, ao invés de cortarem meio dedinho da mão ou caírem na bebida, escolheram o mais simples: acrescentar ”Lula” em seus nomes políticos.

Que falta de criatividade e sobra de babaquice. E como não poderia deixar de ser a Generala Amante, foi a primeira a adquirir tão honrado patronímico. Doravante no Senado da República será chamada de Gleisi Lula Hoffman.

Com certeza ela será invejada e passará para a História.
- Alunos da Universidade pública respondam: quem com ousadia e destemor livrou o nosso amado líder Luiz Ignácio da prisão?

E os acadêmicos em coro:
- Gleisi Lula Hoffman, professora!
- E quem recitava versinhos para os sem terras e sindicalistas, que estavam acampados nas imediações da Polícia Federal, para manter o ânimo dos companheiros?
- Gleisi Lula Hoffman!

E para destoar do conjunto uma caloura de Psicologia perguntou:
- Ela usa o nome do outro e não usa o nome de família do marido, por que?

Silêncio sepulcral. A professora quase teve um colapso, esta parte da “história” ela não conhecia muito bem. Foi salva do “aperto” quando a Dalva, outra aluna veterana de psicologia, respondeu:
- O nosso amado líder não é um homem é uma “causa”; o marido da Generala é um “caso” e não um nome!

A mestra respirou aliviada, a resposta matou a charada. Neste momento entrou na sala o Senhor Reitor, com a pupila dilatada, e falou:
- Companheiros! Uma surpresa! Adivinhem quem chegou para nos visitar? 
- Gleisi Lula Hoffman!!
- Não! O revolucionário Roberto Lula Requião!

Enquanto os alunos entravam em êxtase, a secretária do Curso adentrou na sala e falou alguma coisa no ouvido do Reitor. Suas pupilas quase saltaram dos olhos, ele então novamente falou para os alunos:
- Companheiros, companheiros, vocês não imaginam quem está acompanhando o Roberto Lula Requião...
- A Gleisi Lula Hoffman?
- Não! É o Osmar Lula Dias!!

A turma toda chegou a virar os olhinhos de pura satisfação. Só a novata mais uma vez ousou perguntar ao Reitor de pupilas dilatadas: 
- E o ministro Marco Lula Aurélio, não vem?

O que era festa transformou-se em tragédia, pois jogaram a pobre moça pela janela.

Ela caiu do sétimo andar. Dias depois a universidade inaugurou uma placa de bronze, com o nome da infeliz aluna, com os seguintes dizeres: “Homenagem póstuma à uma companheira que deu a vida pela democracia do país”.

É sempre assim no mundo alegre da “esquerda festiva” eles distorcem a verdade e criam os seus mitos. Um mundo estranho onde ninguém sabe de nada; quando estão presos por furtarem dizem que são presos políticos; exigem que o Juiz antes de transferir o molusco para qualquer outra prisão deve primeiro falar com uma comissão do PT que dará a última palavra; que sempre são condenados sem prova; que a lei é para os outros; ninguém é rico; que a culpa é sempre dos coxinhas; que o nome Lula é símbolo de honestidade; o MST é um movimento social; que diretoria de Sindicato é cargo para trabalhadores que cumprem com denodo seus deveres; que o Requião é sócio honorário porque é o único que sabe  ler, escrever e decifrar a Carta de Puebla; que o Lula “é o cara” e que trabalhar foi inventado para os outros.

Deve ser bom ser Lulapetista  e poder frequentar as orgias etílicas com o Chefe, como foi à última noite de liberdade no cabaré dos metalúrgicos. E na hora da missa o Jararaca nem sabia por que um homem de vestido estava falando em seu lugar...

“Com a conquista do poder pelos lulapetistas, a História do país será reescrita. Pedro Álvares Lula Cabral descobriu o Brasil e Getúlio Lula Vargas governou. Gleisi Lula Hoffman comandou a revolução e Roberto Lula Requião declarou a sua independência. E Lula tem uma placa de bronze com seu nome, na parede, da cela em que foi preso político”.
Edson Vidal Pinto

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