Edson Vidal

Drama Depois do Crime

A violência traumatiza; seja ela doméstica ou não. Pouco importa que seja física ou psicológica ficam sequelas às vezes por toda a vida. E cada dia que passa mais a violência toma conta das ruas e do país como uma verdadeira “praga” do novo século.

O ser humano está embrutecido, amorfo ao sofrimento alheio e o patrimônio pessoal passou a ser o bem mais precioso. Ninguém mais pensa no próximo pois o amor pelos animais superou até o espírito de fraternidade humana. Não que o animal não mereça o devido respeito, atenção e mimo, só que na escala dos sentimentos o bichinho de estimação não poderia ser  mais amado que outro ser humano.

Embora a lealdade daquele não tenha comparação; contudo não deixa de ser uma triste inversão de valores. Pois, bem: violência é a arma dos incautos e inconsequentes, dos ideólogos e dos malfeitores. Ela brota da natureza humana que é um universo também de reações negativas como o ódio, a inveja e a vontade de destruir. Tudo isso sem pensar no valor da vida e  integridade física de outrem.

Ela (a violência ) se tornou um fato tão corriqueiro que banalizou a vida. Viver, morrer e matar parece se confundir num mesmo cenário e com igual desimportância. Ao menos é o que parece. Tanto é verdade que poucos estão se importando com o drama que está ocorrendo num leito de hospital onde o Presidente da República está internado.

Depois de sofrer um atentado contra a sua vida, por um plano previamente elaborado para tirá-lo da disputa eleitoral, ele enfrenta o drama pela sobrevivência. Tudo em razão do ódio extremado de pessoas tresloucadas que sonham e defendem a anarquia e a ditadura despótica. Claro que também existem outras pessoas em igual situação e frutos da violência, porém o Presidente de um país é uma figura pública singular e por isso o destaque em questão. Ele padece pela dor da violência.

E esta vai prevalecer até quando? Só existe um antídoto para esse mal: o rigor da lei! Mas não basta existir a lei se os profissionais que zelam por ela e principalmente os que têm o dever de aplica-las (Juízes) olvidam de seus deveres. Urge responsabilizar esses omissos e desidiosos que buscam fazer justiça sob a visão estrábica de seus próprios interesses. Maus  Juízes fazem recrudescer a violência.

E o Brasil está numa quadra de sua história em que se busca alcançar novos tempos, com mais ânimo para encontrar seus melhores dias e progresso, necessitando restabelecer a ordem e a crença nos seres humanos. Somos uma legião de indivíduos decentes e precisamos combater o bom combate para expungir os bárbaros que nos intimidam e acuam.

A violência e a bandidagem tem que ser combatida de maneira firme, ousada e decidida. E Deus queira que o Capitão-Presidente se recupere logo e imponha ordem e respeito no país, diminuindo a violência e dizimando a farra dos que atentam contra o Estado Democrático de Direito. Ele é a esperança de um Novo e próspero Brasil, sem sofismas e meias palavras.

E a  luta que ele trava para recuperar sua saúde não está sendo fácil; os inimigos vibram e torcem contra, enquanto isso o autor do atentado está preso e defendido por advogados de nomeada regiamente pagos por figura (s) ou grupo de pessoas cujas autorias são conhecidas  a luz da verdade sabida (porém ainda não provada).

As investigações caminham na escuridão e os agentes policiais nada explicam como se fosse referidos crime um segredo de Estado. Oxalá esse triste episódio não se perca e nem fique nos chamados crimes sem solução. O eleitor do Bolsonaro precisa rezar por sua saúde, rezar com muita fé, para que o pior não aconteça e o país  não perca o bonde da história...

“Insensibilidade e desrespeito. Duas palavras em voga em uma sociedade doente. A letargia não pode continuar; urge levantar o ânimo e partir para a batalha sem volta. Vencer a violência que nos intimida é a missão. E o Presidente da República é o líder por ser referência de seu povo trabalhador e ordeiro!”

Atenção: As opiniões dos nossos colunistas, não expressam necessáriamente as opiniões da Revista Ações Legais.