Empresas não monitoram resultado de programas de compliance

Para a gestão eficiente, não basta implantar, desafio é avaliar a efetividade dos mecanismos aplicados e antever riscos

Foto: Divulgação
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Uma recente pesquisa da consultoria KPMG apontou que a preocupação das empresas em adotar medidas de compliance e gestão de riscos cresceu nos últimos anos. Em contrapartida, os executivos dizem que não possuem "braço", sistemas ou conhecimento para monitorar a efetividade do que foi aplicado.

É neste cenário que atua a Equipo Gestão, empresa especializada em gestão de contratos e homologação de fornecedores. Cientes da falta de tempo e recursos das grandes empresas, a Equipo propõe um monitoramento dos planos de ação e seus resultados de maneira estruturada e dedicada. "Grande parte das empresas não possui uma estrutura dedicada para monitorar os planos de compliance, avaliar possíveis novos riscos e integrar essa cultura com outras áreas da companhia, por isso a gestão por uma empresa contratada propõe um trabalho dedicado e com apoio tecnológico para liberar o profissional para decisões mais estratégicas", explica Luiz Godoy, diretor comercial da Equipo.

O estudo divulgado ainda mostra a importância em torno dos projetos de compliance e como essa discussão ainda está em maturação nas companhias brasileiras. Enquanto 64% dos entrevistados afirmaram possuir mecanismos de gestão de riscos, 68% revelaram não possuir sistemas que monitorem a efetividade do compliance.

Godoy ainda ressalta que o trabalho deve contar com o apoio de softwares inteligentes, Big Data, e metodologia operacional para garantir melhor controle de tempo e de informações, envolvendo não só um departamento específico, mas todos os processos da empresa. "Realizamos a análise de primeiro e segundo nível de compliance em nossos clientes, em 100% de seus parceiros. Seria impossível realizar esta tarefa sem um sistema complexo", avalia. As inconsistências avaliadas pela Equipo são comunicadas à empresa para alertar e acompanhar a melhora do indicador ou, em casos extremos, interromper o serviço.