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Bom desempenho no Exame da OAB requer rotina de estudos e controle da ansiedade

Professora e estudantes do curso de Direito do UniCuritiba compartilham dicas de preparação para a prova. Instituição tem média de aprovação acima do índice nacional

Com um percentual de 36,8% de aprovados no 31º exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – média bem acima da brasileira, que ficou em 17,3% –, o UniCuritiba foi a instituição de ensino superior do Paraná que mais aprovou na última edição. No ranking nacional, entre 1.458 instituições, conquistou a 14ª posição.

O segredo que leva tantos estudantes ao sucesso, conta a coordenadora do curso de Direito do UniCuritiba, professora Tanya Kozicki de Mello, está no embasamento ao longo de todos os anos de formação. “A preparação para a prova não é construída de uma hora para outra, é resultado dos estudos e da dedicação desde o início do curso, sempre com a orientação segura do corpo docente”, afirma.

Para participar da prova não é necessário estar formado. Estudantes matriculados no 9º ou 10º períodos do curso de Direito podem se inscrever no Exame de Ordem Unificado (EOU), que tem duas fases: prova objetiva e prova prático-profissional. Mesmo aprovado, o estudante só obtém o registro profissional após apresentar o diploma ou certidão de colação de grau e histórico escolar.

Estar preparado e seguro requer organização do estudante, continua a professora Tanya. As dicas incluem a distribuição adequada do tempo entre os compromissos, definição de prioridades, disciplina e foco para colocar o plano de estudos em prática. “Pressão e ansiedade podem ser atenuadas com bastante preparo e estudo, o que vai trazer mais segurança e tranquilidade”, avisa.

Alguns estudantes optam por cursinhos preparatórios, mas o UniCuritiba – instituição do Ecossistema Ânima, uma das principais organizações de ensino superior do país – realiza oficinas com resolução assistida de questões aplicadas em exames anteriores. “Eventos de véspera, com maratonas de dicas e sugestões dos professores para tranquilizar os examinandos também são promovidos”, explica a professora Tanya.

Na avaliação da coordenadora do curso de Direito, os cursinhos oferecem uma oportunidade de revisão dos conteúdos que foram estudados ao longo da graduação, mas não devem ser considerados um substitutivo. “Buscar um reforço é uma decisão muito pessoal, mas nossa escola já proporciona uma formação sólida e o Exame é apenas uma etapa, como muitas outras que se apresentarão ao longo da vida profissional.”

Foco e estratégia

Formada em fevereiro deste ano, Nicolly Jacob está inscrita no 32º exame da OAB. Decidida a seguir a área de Direito Público, não fez a prova antes em função da pandemia. Estudando de três a cinco horas por dia, ela mantém o foco nos temas que considera essenciais e estratégicos, como ética profissional, direito constitucional, direito administrativo, direito do trabalho e processo do trabalho.

“Decidi fazer mais um curso a distância, para revisar o conteúdo, e procuro responder as questões dos exames anteriores, para entender o estilo, o nível de dificuldade e os assuntos mais cobrados”, comenta. Mesmo assim, Nicolly reforça o que diz a professora Tanya: não é possível resumir cinco anos de faculdade em alguns meses de estudo em um cursinho.

“Este período que antecede a prova é para focar em matérias estratégicas e rever assuntos específicos, que temos mais dificuldade”, comenta. Para vencer a ansiedade e o nervosismo, ela diz que vai se concentrar em responder as questões e aceitar que, por mais que tenha estudado, é possível que não saiba responder uma ou outra pergunta.

Nicolly Jacob - Foto: Divulgação
Nicolly Jacob - Foto: Divulgação

Conselho de quem entende

Aprovada com excelente desempenho no exame da OAB, Barbara Ivanski, também do UniCuritiba, tem uma dica: aproveitar as aulas da faculdade o máximo possível e não estudar somente nos meses que antecedem a prova. “A base que obtive na graduação foi suficiente para passar sem problemas”, comemora.

Focada na área criminal, Barbara considera que toda a sua preparação foi tranquila, permitindo conciliar as atividades diárias com os estudos. “Eu aproveitava o tempo ocioso para estudar, no trajeto do estágio até a faculdade ou na volta para casa”, lembra.

Ela diz que conseguir controlar a ansiedade e o nervosismo pode ser um desafio ainda maior do que dominar o conteúdo. “A gente costuma achar que essa é a prova da nossa vida, mas não é bem assim. O exame da OAB é só o primeiro de muitos desafios que enfrentaremos no dia a dia da advocacia.”

Barbara Ivanski - Foto: Divulgação
Barbara Ivanski - Foto: Divulgação

Uma prova sem concorrentes

Outro ponto que Barbara Ivanski considera importante é que, ao contrário de outros processos seletivos, neste não há concorrentes. “Só precisamos atingir o desempenho necessário para a aprovação. Ninguém precisa gabaritar ou passar na primeira tentativa. No dia a dia da advocacia, a sua nota no exame ou quantas tentativas foram necessárias para a aprovação não farão qualquer diferença.”

Para finalizar, a jovem tem mais um conselho. “Encare esse momento com leveza e não deixe que a pressão prejudique seu desempenho. O conhecimento para fazer a prova é obtido durante a trajetória da graduação, então não há com o que se preocupar.”

A coordenadora do curso de Direito do UniCuritiba, professora Tanya Kozicki de Mello, lembra que nem todos os profissionais do Direito precisam fazer o Exame da OAB. Algumas atividades, como tabelião, delegado de polícia, oficial registrador de imóveis, assessor jurídico no Poder Judiciário e Ministério Público ou professor, por exemplo, prescindem dessa aprovação.
 
Sobre a Ânima Educação

Com o propósito de 'Transformar o Brasil pela Educação', a Ânima Educação é a 4ª maior organização educacional privada do País em número de estudantes e a 3ª em receita líquida, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com cerca de 350 mil pessoas, composta por mais de 330 mil estudantes e 18 mil educadores, distribuídos em 16 instituições de ensino superior.

Está presente em 12 estados, nas regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste, e em quase 550 polos de ensino digital por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão oito marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.

Em 2021, a Ânima foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação. Em 2020, foi reconhecida como uma das cinco empresas mais Inovadoras do País, na categoria Serviço, de acordo com o Anuário de Inovação do Valor Econômico; e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.